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Bandas

Automata Zero critica incongruências do mundo moderno

2 min leitura

Os encontros semanais para tocar num bar ao lado da faculdade mudou a trajetória do Automata Zero. Inicialmente, uma banda cover, o quinteto do ABC Paulista, mudou de nome e iniciou um novo projeto ousado.

Banda Automata Zero

Integrantes do Automata Zero. (Foto: Divulgação)

Foram dois anos tocando sucessos de bandas consagradas do rock nacional e internacional pelos bares da região.

Esse tempo trouxe duas coisas muito importantes e que fazem a diferença em qualquer banda. A primeira é experiência de palco e entrosamento entre os membros do grupo. A segunda é a criação de uma identidade.

Com apresentações constantes e tocando sons variados, a Automata encontrou o ponto onde as influências de todos integrantes se encontravam. Assim, em junho de 2018, o grupo, formado por Lucas Poli (vocal), Isaac Pinheiro e Denis “Sorriso” Fernando (guitarra), Denes Leal (baixo e backing vocal) e Washington Batista (bateria), iniciou o trabalho com músicas próprias.

Combinando as influências do grunge do início dos anos 90, de bandas como Alice In Chains e Soundgarden, com elementos do metal, de bandas como Black Sabbath, a Automata Zero se propõe a fazer uma ponte entre o passado com uma leitura mais atual. Ligada em questões modernas, a banda aborda críticas aos indivíduos e à sociedade. Cada vez mais conectados e dependentes de tecnologia que, muitas vezes, se perdem dentro do próprio avanço, tornando-se hipócritas e incongruentes.

PRIMEIRO LANÇAMENTO

Em dezembro de 2019 a Automata Zero lançou seu primeiro single “Broken Pictures”. O som que está disponível no app da Tribhus, é um cartão de visita e tanto da banda.

O som fala sobre mudanças e apresenta a oposição dos sonhos que tivemos e da realidade que conquistamos. Com essa proposta, eles ainda falam de como essas desilusões podem servir para o aprendizado e se tornar algo relevante para seguir em frente.

Logo de cara, os belos arranjos de guitarra se destacam e vão crescendo com o decorrer da música, mostrando a identidade da mistura criada pelo grupo. A bateria bem marcada é outro ponto forte do som. Junto com o baixo, ela cria o terreno ideal para as guitarras trabalharem e cresce nos momentos certos, para dar a força ideal para o som. Soma-se a esses elementos, a bela voz de Lucas Poli, que consegue imprimir em sua atuação os sentimentos presentes na letra.

“Broken Pictures” também deu origem a um vídeo clipe muito bem feito. Com um tom antigo e jogos de espelho, a produção mostra o quinteto tocando e apresenta, com imagens, essa confusão da qual a letra trata.

NOVIDADES E PRÓXIMOS PASSOS

Com os planos atrapalhados pela pandemia de Covid-19, a Automata Zero aproveitou para trazer um pouco das suas raízes, como banda cover, e lançou algumas gravações de sons que influenciaram o grupo, como “War Pigs”, do Black Sabbath, e “Symphony of Destruction”, do Megadeth.

Para 2021, o quinteto pretende trabalhar em seu primeiro álbum. Algumas composições já estão encaminhadas e em processo de pré-produção.

Na quinta-feira (29/10) a banda participará da primeira live da Tribhus, para discutir o trabalho das redes sociais para bandas independentes. O papo rola às 19h na página do Facebook da Tribhus. Não percam!

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