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Cultura

Tribhar #1 – Muqueta na Oreia e Automata Zero

2 min leitura

O dia 29 de outubro de 2020 entrará para nossa história por receber a Tribhar #1, a primeira live da Tribhus. O evento contou com a presença das bandas Muqueta na Oreia e Automata Zero, para falar sobre presença na internet.

Num papo divertido e descontraído, Ramires e Henry (Muqueta) e Lucas Poli e Washington Batista (Automata) falaram sobre a relação das redes sociais com o trabalho das bandas.

Tribhar #1

Os integrantes de ambas as bandas foram unânimes ao afirmar que, atualmente, é fundamental o trabalho das bandas nas mídias digitais. Principalmente entender como funcionam os algoritmos e entender quais são os principais canais de comunicação com o público alvo.

“As bandas, principalmente as independentes, como não têm muito investimento, não podem contratar um social media, precisam se interar pelos algoritmos, pesquisar, ir atrás de como eles funcionam para conseguir elas mesmas fazer esse marketing da banda”, afirmou Washington.

Em relação a esse papel fundamental, Ramires, ainda foi contundente ao expor que, por mais que para o artista sua música seja o principal ponto a se trabalhar, é impossível virar as costas ao mundo digital.

“O maior interesse do artista é se comunicar, então, pra poder passar nossas ideias, falar com a galera, receber um feedback, tem que mostrar a cara, aparecer. Esses algoritmos são cruéis, mas a gente tem que jogar o jogo. É isso, faz parte agora da arte”, afirmou.

ANTIGO X NOVO

Com uma grande diferença de tempo de estrada, as duas bandas participantes do Tribhar #1 puderam fazer um contraponto interessante sobre as mudanças na relação da arte com redes sociais. Com mais de 10 anos de história, a Muqueta na Oreia surgiu ainda na época do Orkut e iniciaram sua caminhada muito mais fora do digital, produzindo material físico, se preocupando em distribuir e vender isso ao público em shows. No entano, tiveram que aprender a lidar com a nova realidade.

Em contraponto, o pessoal da Automata, que tem cerca de 2 anos, crê que a grande variedade de opções de redes sociais disponíveis atualmente são uma ferramenta que pode ajudar de maneira mais profunda os novos artistas. A existência de redes em que as bandas podem se comunicar facilmente com o público, podem ser uma boa maneira de conquistar seu espaço e apresentar seu trabalho.

“Por experiência própria, conteúdo autoral, independente, é muito mais difícil de viralizar no Youtube, por exemplo. É muito mais improvável que alguém vá achar seu som por lá. No entanto, é fundamental que seu som esteja lá. Conforme você conquista público em outras plataformas como Instagram e Facebook, que geram engajamento, eles vão procurar seus vídeos e clipes no Youtube”, contou Lucas Poli.

INDICAÇÕES

Como parte da ideia do Tribhus é fomentar o independente e o underground, os integrantes das bandas que participaram do Tribhar #1 trouxeram algumas indicações de bandas nacionais e autorais que elas curtem e indicam para que todos conheçam.

Abrindo a conversa, Washington, baterista da Automata Zero, indicou as bandas Surra (trash punk), Desalmado (Death/Grind), Molho Negro (hardcore), Maddiba (hardcore) e Colônia Cratera (stoner/progressivo).

Lucas, vocalista da Automata, indicou as bandas Nervosa (trash metal), Pense (hardcore), Basílios (rock) e Do Culto ao Coma (rock alternativo).

Henry, baterista do Muqueta na Oreia, apresentou a banda Ossos Cruzados (Hardcore Punk), Santa Zona (rock n’ roll) e Scars (trash).

Por fim, o vocalista da Muqueta, Ramires, falou das bandas Parangas (hardcore), Marrones (punk rock) e Liférika (rock n’ roll).

Assista o Tribhar #1, na íntegra, no nosso canal do Facebook!

 

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